Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 15 de 15
Filter
1.
Rev. psicanal ; 27(2): 291-311, Agosto 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1252466

ABSTRACT

O autor estuda o conceito de criatividade de Winnicott, desenvolvido em O brincar e a realidade, colocando-o em diálogo especialmente com o sexual e com a sublimação presentes na metapsicologia de Freud. Ressalta que, apesar do desenvolvimento de uma metapsicologia e da habitual concepção de simplicidade não serem a priori a preocupação de Winnicott, algo que uma primeira leitura de seus trabalhos pode sugerir, há um rigor em Winnicott que se fundamenta na psicanálise dita tradicional, embora busque, a partir da experiência clínica, abarcar fenômenos psíquicos não descritos por ela. Tenta integrar a experiência da alucinação em Freud, vivida auto-eroticamente na e pela ausência do objeto, defendendo sua produção como fenômeno psíquico na presença do objeto como espelhamento, onde o perceptual encontra o alucinatório e confirma a concepção ilusória do criado-encontrado. Defende que, para um adequado desenvolvimento deste processo, o objeto deve "sacrificar" os próprios desejos e estados a partir de seu feminino puro e como um Meio Maleável (M. Milner), podendo, assim, auxiliar na adequada inscrição desses momentos informes vividos pelo infans, uma fecunda experiência de estar só na presença do objeto. A partir de tal processo, poder-se-ia entender o domínio/domesticação pulsional referido por Freud como um tomar para si. Em um momento seguinte, com a descoberta do objeto como outro-sujeito, será necessário que este se deixe usar, podendo ser "destruído" e sobreviver sem represálias, constituindo, então, um processo de destruído/perdido/encontrado. Assim, um movimento de jogo (play) entre infans e objeto deverá estar sempre presente, desde a fase vivida em processo ilusório, constituindo uma criatividade primária automática, até a fase conduzida por moções pulsionais subjetivadas no contato com o objeto outro-sujeito, constituindo uma criatividade voluntária.como outro-sujeito, será necessário que este se deixe usar, podendo ser "destruído" e sobreviver sem represálias, constituindo, então, um processo de destruído/perdido/encontrado. Assim, um movimento de jogo (play) entre infans e objeto deverá estar sempre presente, desde a fase vivida em processo ilusório, constituindo uma criatividade primária automática, até a fase conduzida por moções pulsionais subjetivadas no contato com o objeto outro-sujeito, constituindo uma criatividade voluntária (AU)


The author looks into Winnicott's concept of creativity, which was laid out in Playing and reality, placing it in a dialogue especially with the sexual theme and sublimation, present in Freud's metapsychology. He points out that, in spite of the engendering of a metapsychology and the usual conception that simplicity is not one of Winnicott's concerns a priori, something that a first reading of his works may suggest, Winnicott displays a sort of accuracy that is based on the so-called traditional psychoanalysis, although he seeks, from the clinical experience, to encompass psychic phenomena that are not described by it. He attempts to integrate the experience of hallucination in Freud, self-erotically experienced in and through the absence of the object, standing up for its production as a psychic phenomenon in the presence of the object as mirroring, where the perceptual notion meets the hallucinatory experience and confirms the created-found illusory conception. He argues that, for a proper development of this process, the object must "sacrifice" its own desires and states from its pure feminine and as a Malleable Means (M. Milner), and thus can help in the adequate inscription of these amorphous moments lived by the infans, a fertile experience of being alone in the presence of the object. Based on such process, one could understand the drive domain/domestication referred to by Freud as a form of appropriation. In a subsequent moment, with the discovery of the object as another-subject, it will be necessary that the latter allows itself to be used, being "destroyed" and surviving without retaliations, thus constituting a destroyed/lost/found process. Therefore, a play movement between infans and object must always be present, since the phase lived into the illusory process, embodying an automatic primary creativity, up to the phase led by drive motions, subjectivized in the contact with the another-subject object, thereby constituting a voluntary creativity (AU)


El autor estudia el concepto de creatividad de Winnicott, desarrollado en Realidad y juego, poniéndolo en diálogo especialmente con lo sexual y con la sublimación presente en la metapsicología de Freud. Destaca que, si bien el desarrollo de una metapsicología y de la concepción habitual de simplicidad no sean a priori la preocupación de Winnicott, algo que puede sugerir una primera lectura de sus obras, hay un rigor en Winnicott que se basa en el llamado psicoanálisis tradicional, sin embargo busque, a partir de la experiencia clínica, abarcar fenómenos psíquicos no descritos por ella. Intenta integrar la experiencia de la alucinación en Freud, vivida auto eróticamente en y por la ausencia del objeto, defendiendo su producción como fenómeno psíquico en la presencia del objeto como espejamiento, donde lo perceptual se encuentra con lo alucinatorio y confirma la concepción ilusoria de lo criado-encontrado. Defiende que, para un adecuado desarrollo de este proceso, el objeto debe "sacrificar" sus propios deseos y estados a partir de su femenino puro y como Medio Maleable (M. Milner), pudiendo así ayudar en la adecuada inscripción de estos momentos informes vividos por el infans, una fecunda experiencia de estar solo en la presencia del objeto. A partir de este proceso, se podría entender el dominio/domesticación pulsional al que Freud se refiere como tomar para uno mismo. En un momento siguiente, con el descubrimiento del objeto como otro-sujeto, será necesario que este se deje usar, pudiendo ser "destruido" y sobrevivir sin represalias, constituyendo, entonces, un proceso de destruido/perdido/encontrado. Así, un movimiento de juego (play) entre infans y objeto deberá estar siempre presente, desde la fase vivida en un proceso ilusorio, constituyendo una creatividad primaria automática, hasta la fase conducida por movimientos pulsionales subjetivados en el contacto con el objeto otro-sujeto, constituyendo creatividad voluntaria (AU)


Subject(s)
Creativity , Freudian Theory , Object Attachment
2.
Psicol. clín ; 31(2): 217-229,
Article in French | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1020207

ABSTRACT

Procuro iniciar uma reflexão sobre um modelo de avaliação qualitativa, baseada no jogo e no "jogo potencial" que pode estar subjacente a algumas formas de sintomas psicopatológicos. Para esse efeito, proponho um exemplo de associações de uma série de "jogos típicos" sobre a simbolização da dialética presença/ausência: o "jogo do esconde-achou", o "jogo da espátula", o "jogo da bobina", o "jogo do vá para a guerra". Estes tipos de jogos são analisados a partir dos processos envolvidos na construção do jogo, da sua associação e do aumento da complexidade da sua construção.


The purpose of this article is to launch a debate about a qualitative assessment model based on the game and the "potential play" underlying certain forms of psychopathological symptoms. For this purpose, I offer the example of a series of "typical game's" interlocking concerning the symbolization of presence and absence dialectic, which includes the "peek-a-boo" game, the "spatula game", the "wooden spool" game and the "go to war" game. This series of games is studied through the processes involved in the game's construction, its interlocking and the growing complexity of its construction.


El objetivo que persigo es impulsar la reflexión sobre un modelo de evaluación cualitativa basada en el juego y el "juego potencial" subyacentes a ciertas formas de síntomas psicopatológicos. Para ello, propongo un ejemplo en el que se encadenan una serie de "juegos típicos" sobre la simbolización de la dialéctica presencia-ausencia: el juego del "cucú tras", el juego de "la espátula", el juego de "la bobina", y el juego de "vete a la guerra". Esta cadena de juegos es analizada a partir de los procesos que intervienen en la construcción del juego, en su encadenamiento y en la creciente complejidad de su construcción.

3.
Rev. psicanal ; 24(3): http://revista.sppa.org.br/index.php/RPdaSPPA/article/view/326/376, 20170000.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-981195

ABSTRACT

O principal obstáculo à elaboração das formas da destrutividade se deve à tendência a considerá-la a expressão de si mesma. Quando um distanciamento pode ser introduzido entre a expressão manifesta da destrutividade e suas implicações inconscientes ou latentes, abre-se um espaço de trabalho que começa a torná-la elaborável. Proponho examinar três distanciamentos que tornam a destrutividade interpretável: Freud e a questão da integração psíquica, o conceito do uso do objeto proposto por Winnicott e a simbolização da dessimbolização


Subject(s)
Humans , Hate , Psychological Trauma
4.
Rev. bras. psicanál ; 51(2): 19-32, julho 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-881886

ABSTRACT

Ao se interrogar sobre o dispositivo das consultas familiares psicanalíticas e das consultas familiares por ocasião dos pedidos de atendimento para os filhos, o autor propõe que se considere que a problemática da capacidade de estar só na presença do casal é o organizador privilegiado dessa situação. Isso o leva a retomar a função do objeto-casal e de sua representação interna na organização pulsional da sexualidade infantil como uma saída para os impasses e paradoxos da crise edipiana. Assim, a fantasia da cena primária encontra uma de suas correspondências no quotidiano da vida familiar. Por fim, o autor situa a capacidade de estar só na presença do casal no interior de uma série de experiências intermediárias nas quais se pode pôr em ação a distinção percepção/representação, tão essencial ao funcionamento psíquico.


When wondering about psychoanalytic consultations with families, particularly about family consultations which involve requests for psychoanalytic treatment for children, the author suggests that the issue of the capacity to be alone in the couple's presence should be considered the privileged organizer of this situation. This thought leads the author to rethink the function of couple as object and its internal representation in the drive-oriented organization of infantile sexuality as a way of dealing with the impasses and paradoxes of Oedipal crisis. The fantasy of primal scene, therefore, finds one of its equivalents in the everyday family life. Finally, the author places the capacity to be alone in the couple's presence among a series of intermediary experiences in which the difference between perception and representation may be implemented. And, making this difference, the author continues, is vital to the psychic functioning.


En s'interrogeant sur le dispositif des consultations familiales psychanalytiques et des consultations familiales à l'occasion des demandes de soins pour les enfants, l'auteur propose de considérer que la problématique de la capacité d'être seul face au couple en est l'organisateur privilégié. Ceci l'amène à reprendre la fonction de l'objet-couple et de sa représentation interne dans l'organisation pulsionnelle de la sexualité infantile comme issue aux impasses et paradoxes de la crise oedipienne. Le fantasme de la scène primitive trouve ainsi l'une de ses correspondances dans le quotidien de la vie familiale. Enfin, l'auteur situe la capacité d'être seul en présence du couple au sein d'une série d'expériences intermédiaires dans lesquelles peut se mettre au travail la différenciation perception/représentation tellement essentielle au fonctionnement psychique.


Interrogándose sobre el dispositivo de las consultas familiares psicoanalíticas y de las consultas familiares en función de pedidos de tratamiento para niños, el autor plantea considerar la problemática de la capacidad de estar solo en presencia de la pareja como organizador privilegiado de esta situación. Esto lo lleva a retomar la función del objeto pareja y su representación interna en la organización pulsional de la sexualidad infantil como salida de impases y paradojas de la crisis edípica. La fantasía de la escena primitiva halla así uno de sus enlaces en la cotidianidad de la vida familiar. Finalmente, el autor ubica la capacidad de estar solo en presencia de la pareja en el centro de un conjunto de experiencias intermedias dentro de las cuales puede activarse la diferenciación percepción/representación, tan esencial para el funcionamiento psíquico.

5.
Psicol. USP ; 27(2): 367-374, mai.-ago. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-792623

ABSTRACT

Resumo: A elaboração é inerente ao trabalho psicanalítico, é sua própria forma, portanto está sempre presente, mas muda de aspecto, de implicação e de economia de acordo com as exigências deste. Explorarei três modelos de seu funcionamento em função do que está em primeiro plano no trabalho psicanalítico. No primeiro modelo, o que está em questão no trabalho é ajudar a tomada de consciência de um complexo representacional reprimido; o segundo relaciona-se com o trabalho psíquico referente a tornar consciente moções pulsionais ou experiências psíquicas que não puderam ser representadas, de modo que o tempo da análise torna-se o primeiro tempo a posteriori (après-coup); o terceiro é o modelo no qual a representação e a simbolização de uma experiência subjetiva, assim como suas implicações pulsionais, foram realizadas, fazendo o analisando se apropriar subjetivamente destas para poder integrá-las.


Abstract: Working through is an integral part of the psychoanalytic process, one could even say its epitome. It is therefore always present in the work of an analysis, but depending on the various phases and constraints that arise in that process, changes are brought to its form, to the issues involved in it and to its economic dimension. I will explore three forms (or models) of how working through functions in relation to the dominant feature of any given analytical process. In the first of these, the issue that has to be worked over involves insight into repressed representational complex; in the second form, work has to be done on bringing into consciousness drive-related impulses or mental experiences that have not been able to be represented until then, so the analysis itself would be the first occasion on which retroactive [après-coup] processing could be initiated; and in the third form, when representation and some kind of symbolization of the subjective experience and the drive-related issues that are part of it have been accomplished, the analysand has to appropriate these issues subjectively and integrate them.


Résumé: La perlaboration est inhérente au travail psychanalytique, elle en est la forme même, et est donc toujours présente dans celui-ci, mais change de forme, d'enjeux et d'économie selon leur moments et exigences. J'explorerais trois formes, trois modèles de son fonctionnement en fonction de ce qui est au premier plan du travail psychanalytique. Une première forme où l'enjeu du travail est celui d'aider à la prise de conscience d'un complexe représentationnel refoilé ; une seconde forme où le travail psychique concerne le " devenir conscient " de motions pulsionnelles ou d'expériences psychiques qui n'ont pu être antérieurement représentées et dont le temps de l'analyse est le premier temps d'après-coup ; et enfin une troisième forme où ont été effectuées la repésentation et une certaine forme de symboliser l'exprérience subjective et ses enjeux pulsionnels, en faisent l'analysant l'approprier subjectivement et l'intégrer.


Resumen: La elaboración es inherente al trabajo psicoanalítico, es su propia forma y está siempre presente, sin embargo, cambia de forma, de implicación y de economía según las exigencias de dicho trabajo. Voy a examinar tres modelos de su funcionamiento en función de lo que está en primer plan para el trabajo psicoanalítico. En el primer modelo, está en cuestión la toma de conciencia de un complejo representacional reprimido; en el segundo, cuando el trabajo psíquico consiste en "hacer consciente" las pulsiones o experiencias mentales que hasta aquel momento no han sido posibles de ser representadas, de manera que el tiempo de análisis es la primera ocasión a posteriori (après-coup); y en el tercer modelo, cuando se han alcanzado la representación y simbolización de una experiencia subjetiva y de las cuestiones relacionadas con la pulsión, entonces el analizando tiene que apropiarse subjetivamente de éstos e integrarlos.

6.
J. psicanal ; 48(89): 257-286, dez. 2015.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-778174

ABSTRACT

O autor se dedica a aprofundar o papel e a função do objeto primário no desenvolvimento das capacidades de simbolização do sujeito. Ele descreve uma transferência recíproca da relação - ou melhor, do rapport com o objeto - para a relação - ou melhor, para o rapport com o aparelho de simbolização ou a atividade de simbolização. Ao lado da função de paraexcitação do objeto, classicamente descrita, o autor põe em evidência uma série de "necessidades do Eu", cuja consideração favorece o desenvolvimento da simbolização e da apropriação subjetiva que ela torna possível. Desenha-se, então, uma diferença entre o objeto "a" simbolizar e o objeto "para" simbolizar, e entre a relação com o objeto e o registro do "uso do objeto", mais específica da questão da função simbolizante do objeto. Este último deve garantir uma função defletora e uma função reflexiva para o sujeito, evitar afastamento e retaliação nas respostas que ele traz aos movimentos pulsionais do sujeito no sofrimento da elaboração e não pode evitar mostrar-se criativo nessa situação.


The author devotes himself to deepen the role and the function of the primary object in the development of the subject's abilities of symbolization. The author describes a reciprocal transference of the relationship - or rather, of the rapport with the object - to the relationship - or rather, to the rapport with the symbolizing apparatus or symbolizing activity. Besides the classically described "para-excitation" function of the object, the author highlights a range of "needs of the self". Considering those needs furthers the development of symbolization and the development of the subjective appropriation that it enables. Then, a difference between the object "to be" symbolized and the object "to" symbolize arises, as well as a difference between the relationship with the object and the register of the "use of the object", which belongs more specifically to the issue of the symbolizing function of the object. This object must guarantee a deflective and a reflective function to the subject, must avoid isolation and retaliation in those answers that it (the object) brings to the subject's instinctive movements during the suffering from elaboration, and the object also cannot avoid showing creativeness in this situation.


El autor se dedica a profundizar el papel y la función del objeto primario en el desarrollo de las capacidades de simbolización del sujeto. Describe una transferencia recíproca de la relación, o mejor dicho, del rapport con el objeto, para la relación o rapport con el aparato de simbolización o actividad de simbolización. Además de la función de para-excitación del objeto clásicamente descripta, el autor pone en evidencia una serie de "necesidades del Yo" cuya consideración favorece el desarrollo de la simbolización y de la apropiación subjetiva que la misma hace posible. Se vislumbra, entonces, una diferencia entre el objeto "a" simbolizar y el objeto "para" simbolizar, y entre la relación con el objeto y el registro del "uso del objeto", más específica de la cuestión de la función simbolizante del objeto. Éste último debe garantizar una función deflectora y una función reflexiva para el sujeto, evitar distanciamiento y retaliación en las respuestas que da a los movimientos pulsionales del sujeto en el sufrimiento de la elaboración y no puede evitar mostrarse creativo en esa situación.


L'auteur s'attache à approfondir le rôle et la fonction de l'objet primaire dans le développement des capacités de symbolisation du sujet. Il décrit un transfert réciproque de la relation, ou plutôt du rapport à l'objet, à la relation ou plutôt au rapport avec l'appareil de symbolisation ou l'activité de symbolisation. A côté de la fonction pare-excitation de l'objet, classiquement décrite, l'auteur met en évidence une série de "besoins du Moi" dont le respect favorise le développement de la symbolisation et de l'appropriation subjective que celle-ci rend possible. Se profile alors une différence entre l'objet "à" symboliser et l'objet "pour" symboliser, et entre la relation à l'objet et le registre de "l'utilisation de l'objet", plus spécifique de la question de la fonction symbolisante de l'objet. Ce dernier doit assurer une fonction défléchissante et une fonction réfléchissant pour le sujet, éviter retrait et rétorsion dans les réponses qu'il apporte aux mouvements pulsionnels du sujet en souffrance d'élaboration, il ne peut éviter de se montrer créatif dans celles-ci.


Subject(s)
Psychoanalytic Theory , Psychoanalysis
7.
Rev. bras. psicanál ; 49(1): 33-46, jan.-mar. 2015. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138410

ABSTRACT

No século XXI, o problema da psicanálise é a extensão do nível de competência clínica da escuta psicanalítica e suas implicações na complexidade de nossos modelos. Para avançar nessa questão, apoiar-me-ei na análise de um paciente que já passara por muitas análises. Embora a psicanálise tenha sempre os mesmos fundamentos, baseados na transferência e na escuta das associações, os modelos desses processos têm de se tornar mais complexos e extensos. A ampliação da competência da escuta psicanalítica para os sofrimentos narcísicos, que têm um forte impacto sobre a identidade, exige o refinamento de novas ferramentas, que passam por uma compreensão mais profunda da primeiríssima infância, em particular das formas primárias de simbolização, e pela dilatação do contexto de referência da escuta, baseado não só na vida pulsional, mas também nas respostas de objetos significativos a movimentos pulsionais. Por fim, essas questões conduzem a uma possível ampliação do enquadre analítico vinculada ao tipo específico de associatividade dos analisandos.


The problem of psychoanalysis in the twentyfirst century lies in its level of clinical skills in psychoanalytic listening, and how this affects the complexity of our models. In order to move forward with this issue, my ideas will be supported by the analysis of a patient who has already been analyzed several times. Although psychoanalysis fundamentals are always the same (based on transference and listening of associations), the models of these processes must become more complex and extensive. Extending psychoanalytic listening skills for narcissistic suffering, which severely affects identity, requires the refinement of new tools that provide a deeper understanding of the very first childhood, particularly of the primary forms of symbolization, and an expanded context of listening reference that is based not only in pulsional life, but also in the significant objects' response to pulsional movements. Lastly, these issues lead to a possible analytic frame expansion which is bound to a specific form of analysands' associative process.


En el siglo 21, el problema del psicoanálisis es la extensión del nivel de competencia clínica de la escucha psicoanalítica y sus implicaciones en la complejidad de nuestros modelos. Para avanzar en este punto, me apoyaré en el análisis de un paciente que ya pasó por muchos análisis. Aunque el psicoanálisis tenga siempre los mismos fundamentos, basados en la transferencia y en la escucha de las asociaciones, los modelos de esos procesos tienen que tornarse más complejos y extensos. La ampliación de la competencia de la escucha psicoanalítica para los sufrimientos narcisísticos, que tienen un fuerte impacto sobre la identidad, exige refinar nuevas herramientas, que pasan por una comprensión más profunda de la primerísima infancia, en particular de las formas primarias de simbolización, y por la dilatación del contexto de referencia de la escucha, basado no solo en la vida pulsional, sino también en las respuestas de objetos significativos para movimientos pulsionales. Finalmente, esos temas conducen a una posible ampliación del encuadre analítico vinculado al tipo específico de asociación de los analizados.

8.
Rev. bras. psicanál ; 48(3): 187-205, set. 2014. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138386

ABSTRACT

Este trabalho explora a noção de um trauma primário relacionado com uma decepção narcísica primária produzida pela inadequação das respostas do ambiente, primeiro ante as expectativas e pré-concepções inatas do bebê. Esse trauma primário produz um sofrimento narcísico-identitário do tipo “agonia psíquica”, caracterizado por ser sem representação, sem saída e vivido como sendo sem fim. Para sobreviver, o sujeito tem de se retirar de si mesmo, se clivar de sua experiência. Em seguida, tem de desenvolver modalidades de defesa e de ligações não simbólicas para enfrentar o retorno dos traços das experiências de que se clivou, o “retorno do clivado”. Quando, durante um trabalho psica-nalítico, essas experiências retornam, geram formas de transferência paradoxal ou reações terapêuticas negativas, que impõem ao analista um paciente trabalho de reconstrução das relações primitivas com o ambiente primeiro.


This paper explores the notion of a primary trauma related to a primary narcissistic disillusion produced by the inadequacy of the responses of the first environment in face of the innate expectations and preconceptions of the baby. This primary trauma produces narcissistic-identity suffering of the “psychic agony” type, characterized by having no representation, no exit and by the fact that it is experienced as being endless. In order to survive, the subject must remove himself from his own self, cleaving himself from his experience. Next, he must develop non-symbolic modes of defense and of connections in order to face the return of the traces of the experiences from which he cleaved himself, «return of the cleaved¼. When, during psychoanalytic work, these experiences return, they generate forms of paradoxical transference or negative therapeutic reactions which impose on the analyst a patient work of reconstruction of the primary relations with the first environment.


Este trabajo explora la noción de un trauma primario relacionado a una decepción narcisista primaria producida por la inadecuación de las respuestas del ambiente primario ante las expectativas e ideas preconcebidas innatas del bebé. Ese trauma primario produce un sufrimiento narcisístico - identitario del tipo “agonía psíquica”, caracterizado por el hecho de ser sin representación, sin salida y vivido como si no tuviera fin. Para sobrevivir, el sujeto tiene que retirarse de él mismo, escindirse de su experiencia. Inmediatamente, tiene que desarrollar modalidades de defensa y de relaciones no simbólicas para enfrentar el retorno de los rasgos de las experiencias que escindió, “retorno de lo escindido”. Cuando, durante un trabajo psicoanalítico, esas experiencias retornan, las mismas generan formas de transferencia paradójica o reacciones terapéuticas negativas que imponen al analista un trabajo paciente de reconstrucción de las relaciones primitivas con el primer ambiente.

9.
Rev. psicanal ; 19(2): 271-295, ago. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-836446

ABSTRACT

O autor propõe um modelo do traumatismo primário baseado num estado de desamparo primário que gera uma agonia psíquica. Explora, a seguir,as consequências posteriores das defesas e as diversas “soluções” não simbólicas instauradas para tentar bloquear o retorno desse desamparo. Essas diversas soluções dão conta de uma grande parte dos quadros observáveis nas patologias do narcisismo.


The author proposes a model for primary trauma based on a state of primary helplessness which generates psychic anguish. He then explores the further consequences of defenses and the many non-symbolic “solutions” installed in an attempt to block the return of this helplessness. Those different solutions account for many of the symptoms observed in narcissistic diseases.


El autor propone un modelo del traumatismo primario basado en un estado de desamparo primario que genera una agonía psíquica. Explora, a continuación, las consecuencias posteriores de las defensas y las distintas “soluciones” no simbólicas instauradas para tratar de bloquear el retorno de ese desamparo. Esas distintas soluciones abarcan una gran parte de los cuadros observables en las patologías del narcisismo.


Subject(s)
Humans , Helplessness, Learned , Stress, Psychological
10.
Rev. bras. psicanál ; 45(3): 159-166, jul.-set. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138180

ABSTRACT

De maneira a apoiar a importância da dimensão intersubjetiva da vida psíquica - referente a uma concepção que integra existência de uma dimensão inconsciente da subjetividade e atravessa a questão da pulsão e do sexual - o autor propõe uma reflexão sobre a dimensão necessariamente mensageira da pulsão e de suas formas de representação. As consequências concretas de tal concepção, assim como a consideração da transferência para o trabalho analítico são aqui exemplificadas por dois casos clínicos.


In order to support the importance of the intersubjective dimension of psychic life - an idea which integrates the existence of an unconscious dimension of subjectivity and permeates the problem of drive and of sexuality - the authorproposes a reflection upon the unquestionable messenger dimension of the drive and of its forms of representation. The concrete consequences of such a conception, as well as the pondering of transference for analytic work, are exemplified through two clinical cases.


A fin de apoyar la importancia de la dimensión intersubjetiva de la vida psíquica - referente a una concepción que integra la existencia de una dimensión inconsciente de la subjetividad y atraviesa la cuestión del impulso y de lo sexual - el autor propone una reflexión sobre la dimensión necesariamente mensajera del impulso y de sus formas de presentación. Las consecuencias concretas de tal concepción, así como la consideración de la transferencia para el trabajo analítico son ejemplificadas aquí mediante dos casos clínicos.

11.
Rev. bras. psicanál ; 45(2): 19-22, abr.-jun. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138150
15.
Rev. psicanal ; 14(2): 257-273, ago. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-477228

ABSTRACT

O autor propõe considerar que todos os funcionamentos psíquicos desenvolvem uma função com relação ao limite. Nas problemáticas do tipo neurótica onde a questão do limite não é uma questão central a função limite é garantida no curso do próprio funcionamento psíquico. Por outro lado, nas problemáticas narcísicas identitárias nas quais esta função se apresenta com dificuldades a questão do limite e do que pode lhe garantir a manutenção passa ao primeiro plano do funcionamento psíquico


The author suggest that all the psychic functionings develop a function related to limit. In the neurotic conflicts, where the issue of limit is not a core problem, the limit function is guaranteed during the evolution of the psychic functioning. On the other hand, in the narcissistic conflicts of identity, in which the limit function presents some difficulties, the issues of limit and of what can assure its maintenance appear as central aspects of the psychic functioning


Subject(s)
Humans , Male , Female , Conflict, Psychological , Symbolism , Psychic Symptoms , Transference, Psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL